Como Fazer as Pazes na Família

“Problema na família, quem não tem?” A indagação é do Chico Buarque na música “Ciranda da Bailarina”, que ficou popular na voz da cantora Adriana Calcanhoto. Mas não é apenas ele que sofre com os problemas familiares. Todo mundo, em algum instante da vida, precisa lidar com as confusões e contradições que atacam as famílias. Às vezes por orgulho ou rancor, muitas relações familiares são abaladas, mas Como Fazer as Pazes na Família?



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Se há mil motivos para se ficar junto dos familiares, basta apenas uma mágoa para destruir os laços de anos. Para esses momentos em que a vontade é apenas dar adeus para todos e nunca mais aparecer, a paz é o ponto final para toda discussão. A vida é breve e a tranquilidade em um lar é sempre melhor que qualquer picuinha.

A paz pode ser reestabelecida com desapego, aceitação e comunicação. Toda casa, contudo, precisa de limites e esses só podem ser conseguidos por meio de respeito mútuo. Se não gosta do comportamento de um dos membros do lar, a melhor forma é tentar resolver o conflito no diálogo respeitoso. Não deixe que o outro se aproveite de você, mas também é preciso respeitar os limites dos outros.

Caso tenha que resolver algum conflito, a saída é encarar o problema objetivamente. De nada adianta ficar guardando mágoas ao longo dos anos, ainda mais se já se passaram alguns “carnavais”. É preciso dar atenção à solução do problema. Embora você possa achar que tem razão, os anos passam e as pessoas também. Por isso, não custa nada engolir o orgulho e perdoar o erro do irmão ou dos pais. Se conseguir abolir a causa do ressentimento, vai parecer que o conflito nunca existiu. O outro pode não estar disposto a dar o primeiro passo, então você mesmo pode tomar a iniciativa de fazê-lo.

Se na hora de resolver o problema, for preciso estender a mão, não se acanhe. Aproveite e vá logo estendendo o braço e transforme-o em um abraço. O carinho, o companheirismo e a escuta são sempre as melhores formas para a solução de conflitos. Ah, a escuta é mais que fundamental, pois olhar do ângulo do outro nem sempre é uma tarefa fácil. Não julgue precipitadamente e saiba que, mais que provar que está certo, o objetivo é reestabelecer a paz e manter conexões agradáveis no lar.

Todo mundo sabe que as reuniões de família são tão prazerosas quanto ter que ir ao dentista. Ou seja, tem gente que gosta e tem outras que simplesmente odeiam. Se você pertencer ao último grupo, lembre-se que dá para superar esse momento. Procure encontrar no lar, ou fora dele, algum aliado, e leve-o para participar desses momentos “deliciosos”. Com essa ajuda extra, será bem mais tranquilo suportar os encontros, já que você poderá ignorar todo o restante do grupo e focar sua atenção apenas no aliado. Ao mesmo tempo, estará participando e sendo sociável, nem que seja por algumas horas.

Procure não fofocar ou falar mal pelas costas. Se tiver algum desentendimento, seja direto e fale especificamente com quem deseja. Desse modo, evita-se o popular “telefone sem fio” que existe em todas as casas, das mais pobres às mais riquíssimas. Nunca se esqueça que com o diálogo todas as divergências podem ser superadas. Mas também não tenha vergonha de procurar ajuda de um terapeuta, por exemplo, para ajudá-lo a reestabelecer a paz no ambiente doméstico. Tenha sempre em mente que há sempre uma saída para tudo na vida, menos para a morte, pois essa é a saída de tudo. Portanto, não espere ela chegar para dar e receber perdão!

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